Trabalhos 2016

Colégio Santiago (Oeiras)

Escalão 1 - jardins de infância e escolas de 1º ciclo

Fotografias:

Início da construção
Criação da base para o entrelaçamento
Entrelaçamento
Banana ananás com o selo TetraPak visível
Banana ananás com o selo e o símbolo FSC visível

Memória Descritiva:

O fruto escolhido para este concurso foi a Banana Ananás. Esta escolha deve-se ao facto do grupo de 4 anos estar a trabalhar a temática de Portugal. Quando abordou o arquipélago da Madeira, descobriram este fruto que, por ser bastante original e diferente, foi investigado pelos alunos. Quando questionados sobre um fruto a realizar para este concurso, as crianças quiseram construir este uma vez que não é possível prová-lo.
Depois de uma chuva de ideias, uma educadora sugeriu usar a técnica do tear para a sua conceção, já que as crianças mais velhas estavam a aprendê-la e podiam ensinar. Então, utilizou-se uma embalagem de 1 litro de Compal de Manga a qual foi recortada em tiras em comprimento. Estas foram entrelaçadas, com ajuda do adulto, até criar uma forma semelhante à do fruto.
A Banana Ananás, da família das aráceas, é também conhecida como Monstera Deliciosa, Costela de Adão ou Fruta Maravilha. A espécie é nativa do México e é mundialmente cultivada como decoração devido às belas e peculiares folhas, com segmentos que lembram costelas. O seu fruto é comestível e muito saboroso, daí seu nome científico, Monstera Deliciosa. A princesa Isabel, filha do Imperador D. Pedro II do Brasil, considerava esse fruto o melhor de todos.
Tem origem nas florestas húmidas do sul do México ao sul do Panamá. Quando começa a florir parece-se com um copo de leite, que depois de fecundada, gera frutos como espadas verdes. De início, e enquanto matura, estas folhas vão ficando com uma cor amarelada suave e este fruto descama-se, expondo uma polpa branca e cremosa que possui um perfume ácido semelhante ao do ananás. O seu sabor é uma mistura de graviola com abacaxi e no seu interior tem pequenos cristais pretos que podem picar na língua. Pode ter até 25 cm de comprimento e cerca de 3 a 4 cm de diâmetro, assemelhando-se a espigas verdes de milho revestidas com escamas hexagonais.
Este fruto é desconhecido da generalidade das pessoas, uma vez que em Portugal continental não existe. Na Madeira esta planta é bastante conhecida pelos habitantes locais, no entanto não costuma ser servida nos restaurantes devido à particularidade de se ir comendo à medida que fica madura. Quando isso acontece, começam a cair pedaços da casca e é a altura de comer o interior. Normalmente este fruto é para ser comido em 3 a 4 dias, dado que como amadurece progressivamente é impossível comê-lo de uma só vez. Quando comido antes de amadurecer, pode ser tóxico, produzindo irritação na boca além de ter um gosto desagradável e, se comido em excesso, é possível provocar distúrbios gastrointestinais. Porém, é um fruto rico em várias vitaminas que, desde que consumido com moderação e cuidado, traz muitos benefícios.